GRAVIOLA
Annona muricata
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A graviola (*Annona muricata* L.) é uma árvore frutífera tropical conhecida por diversos nomes populares, como araticum, araticum-de-comer, jaca-do-pará, jaqueira-mole, pinha, fruta-do-conde, curaçau, ata-de-lima, ata, coração-da-rainha, guanabana (em países como Peru, Cuba e México), anon (no Haiti) e sap-sap (na África)[1]. Pertencente à família Annonaceae, esta espécie é nativa das regiões tropicais das Américas e do Caribe, mas foi amplamente propagada em outros climas tropicais e subtropicais ao redor do mundo[4].
A graviola é uma árvore de porte médio, podendo atingir até 8 metros de altura. Suas folhas são obovado-oblongas, brilhantes, com 8-15 cm de comprimento. As flores são solitárias, com cálice de sépalas triangulares e pétalas externas grossas de cor amarela. Os frutos são grandes, tipo baga, com superfície espinhosa, medindo 25-35 cm de comprimento, e possuem polpa esbranquiçada mucilaginosa e ácida[1].
A graviola é adaptada a áreas de alta umidade e invernos relativamente quentes, não suportando geadas. Temperaturas abaixo de 5 °C podem causar danos às folhas e pequenos galhos, e temperaturas abaixo de 3 °C podem ser prejudiciais[4]. A planta é cultivada principalmente por seus frutos, que são consumidos in natura ou utilizados na produção de sucos, sorvetes, geleias, entre outros produtos[6].
Quanto à sua conservação, a graviola é classificada pela IUCN como de "Pouco preocupante" (Least Concern)[4], indicando que, atualmente, não é considerada uma espécie ameaçada de extinção.
A graviola pode ser considerada uma planta pioneira, utilizada em reflorestamentos para recuperação de áreas degradadas, devido à sua capacidade de adaptação e crescimento em diferentes condições ambientais. No contexto de reflorestamento, contribui tanto para o preenchimento quanto para a diversidade, oferecendo recursos alimentares e habitat para diversas espécies animais.
Sua dispersão é principalmente zoocórica, ou seja, realizada por animais que consomem os frutos e dispersam as sementes[1]. A etimologia do nome "graviola" não foi especificamente mencionada nas fontes, mas muitos dos nomes populares derivam de características físicas do fruto ou da planta.
A principal função do seu plantio é a produção de frutos para consumo direto e industrial. As condições ideais para o desenvolvimento da graviola incluem clima tropical ou subtropical, com alta umidade e proteção contra ventos fortes. O solo deve ser fértil, bem drenado e rico em matéria orgânica[6].
Em termos de dimensões, a graviola pode atingir até 8 metros de altura, com uma copa de tamanho variável dependendo das condições de cultivo. O diâmetro do tronco e o espaço ocupado pela árvore adulta também variam, mas é importante garantir espaço suficiente para o desenvolvimento pleno tanto da copa quanto do sistema radicular[1][4].
Citations:
[1] https://hortodidatico.ufsc.br/graviola/
[2] https://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Annona_muricata.htm
[3] https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/2790/1/BRT-polinizacaoeprotecaodefrutosdegravioleiranoestadodabahia-vilasboas.pdf
[4] https://www.wikidata.pt-pt.nina.az/Graviola.html
[5] https://www.todafruta.com.br/graviola/
[6] https://www.plantei.com.br/muda-de-graviola-annona-muricata
[7] https://www.researchgate.net/publication/258131771_Tecido_nutritivo_em_flores_de_gravioleira_Annona_muricata_L
[8] https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/184092/1/Graviola-aspectos.pdf
[9] https://www.agricultura.sp.gov.br/documents/1007647/0/38.%20ANON%C3%81CEAS-%20PRINCIPAIS%20PORTA-ENXERTOS%20PARA%20PRODU%C3%87%C3%83O%20DE%20MUDAS.pdf/49665291-ee39-3094-5b0e-9717a0045efe
[10] https://pt.wikipedia.org/wiki/Graviola
[11] https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/25068/5/EfeitoExtratoBruto.pdf
[12] https://www.repositorio.ufal.br/bitstream/riufal/2291/1/Extra%C3%A7%C3%A3o%20e%20caracteriza%C3%A7%C3%A3o%20do%20%C3%B3leo%20das%20sementes%20do%20fruto%20da%20graviola%20%28Annona%20muricata%20L.%29.pdf
[13] https://www.oficinadeervas.com.br/conteudo/graviola-e-cancer-pesquisa-avalia-a-aplicacao-das-folhas-como-agente-anticancerigeno
[14] https://www.ppmac.org/content/graviola
[15] https://www.repositorio.ufal.br/bitstream/riufal/5944/3/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20do%20crescimento%20de%20mudas%20de%20araticum-do-brejo%20%28annona%20glabra%20l.%29e%20graviola%20%28annona%20muricata%20l.%29%20submetidas%20%C3%A0%20inunda%C3%A7%C3%A3o%20sob%20diferentes%20n%C3%ADveis%20de%20salinidade.-convertido.pdf
[16] https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/63770/3/2021_tese_jsslima.pdf
[17] http://www.infobibos.com.br/Artigos/2007_2/anonaceas/index.htm
[18] https://www.sitiodamata.com.br/graviola-annona-muricata-l.html
[19] https://www.scielo.br/j/rbf/a/zxTsspxW7QLvpprgzWKzGyG/?lang=pt
[20] https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/252/1/Dissertacao_MorfologiadeGraviolaAnnona.pdf
[21] https://magazineluiza.com.br/graviola-annona-muricata-muda-lote-20-21-jardim-exotico/p/hegg343eke/fj/mudd/
[22] https://www.academia.edu/66335200/Atividade_antioxidante_e_o_teor_de_taninos_e_fen%C3%B3is_totais_dos_frutos_de_Annona_muricata_L_Antioxidant_activity_and_the_content_of_tannins_and_phenolic_fruit_of_Annona_muricata_L
[23] https://www.esalq.usp.br/biblioteca/sites/default/files/Restaura%C3%A7%C3%A3o_diversidade.pdf
[24] https://safarigarden.commercesuite.com.br/muda-de-graviola
[25] https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/114141/1/Aculturadagraviola.pdf